Roedores: A leptospirose é uma infecção causada por bactéria transmitida pela sua urina, que é muito evidenciada em períodos de enchentes.
Baratas: Existem 4000 espécies e dentre elas 04 (quatro) são consideradas carreadoras mecânicos de doenças, já que carregam em seu corpo patógenos prejudiciais a nossa saúde.
Formigas: Podem atuar como carreadores mecânicos, transportando microrganismos patogênicos em locais como hospitais, funcionando como agentes de infecções hospitalares.
Cupins: O principal dano causado é decorrente de sua capacidade de digerir celulose, atuando como praga em diversas culturas e também nos meios urbanos.
Aedes Aegypit: Os machos na fase adulta alimentam-se de seiva vegetal e apenas as fêmeas, alimentam-se de sangues.
Escorpiões: O atributo mais notório é o seu ferrão venenoso, o veneno dos escorpiões é neurotóxico, sua ação é rápida e forte a dor é intensa se irradiando por todo o corpo da vítima.
Os roedores, popularmente chamados de ratos, apresentam diferentes tipos de tamanhos e cores, comem nossas lavouras, se deliciam de nossas colheitas, além de frequentar sem cerimônia nossas cidades e casas. Felizmente, das mais de 1.300 espécies catalogadas no mundo, apenas 3 tem um convívio muito próximo ao homem, pois se adaptaram habilmente aos nossos hábitos, por isso são classificados como sinantrópicos. Nas cidades, causam grandes prejuízos de ordem econômica, sobretudo por sua dependência em gastar seus dentes incisivos de crescimento contínuo, roendo então tudo o que veem pela frente, sejam portas, armários, equipamentos elétricos, podendo gerar curtos-circuitos e acidentes graves.
São transmissores de diversas enfermidades, muitas delas graves, como a leptospirose, almonelose, peste bubônica, tifo murino e mais recentemente, hantaviroses. Podemos distinguir as espécies urbanas através de sua forma e hábitos:
Rattus Rattus –Extremamente ágil, grande habilidade em escalar. Habita preferencialmente locais altos, descendo ao solo apenas para buscar alimento e água. Ninhadas variando entre 6 e 12 filhotes, fêmeas com aproximadamente 8 cios no ano e gestação de 21 dias. Percorre um raio de 38m de sua moradia em busca de alimento e água. Comem grãos, em farelos ou farinhas, mas não recusam nossa comida.
Rattus Norvegicus – Vivem preferencialmente em tocas ou abrigados ao nível do solo, podendo escavar túneis de até 1,5 m de profundidade. Excelentes nadadores. Altamente prolíferos. Fêmeas com 8 cios ao ano, gestação de 22 dias. Percorre um raio de 50m de sua moradia em busca de alimento e água. Comem de tudo, preferencialmente cereais, restos de comida, bebem nossos refrigerantes, sucos, vinhos e até cachaças.
Mus Musculus –Ninhos geralmente no interior de casas, em gavetas e armários, motores de geladeira, lã de vidro de fogões. Ninhadas de 6 a 10 filhotes, até 6 no período de 1 ano, gestação de 19 dias. Percorre um raio de 3m de sua moradia em busca de alimento e água. Muito curiosos, caem facilmente em ratoeiras e armadilhas. Comem restos de alimentos e condimentos.
As baratas são insetos altamente proliferativos e não possuem exigência em sua alimentação, além de resistirem a condições adversas com facilidade, podem viver em locais secos e muito quentes ou úmidos e frios, possuem pouca habilidade para o voo, suas asas possuem papel de proteção o que lhe proporciona maior resistência. Por este sucesso este animal é estudado por pesquisadores em todo o mundo.
Podem ser encontradas várias espécies em diversos ambientes de um mesmo local, o que prejudica ainda mais o controle, trazem riscos em diferentes estágios, sendo, riscos visuais, degradação e contaminação. Obtemos maior contato somente com duas espécies em nosso dia a dia, são elas:
Blattella Germanica – Se adaptou muito bem a ambientes secos com muita proximidade do homem, seja pela fartura de alimento e acessos que o ser humano proporciona, seja por ornamentações nos estabelecimentos ou falhas na inspeção de entrada de alimentos ou caixas contaminadas.
Uma fêmea madura ovopõe 35 a 40 ovos em uma única ooteca, garantindo o seu sucesso por serem altamente prolíficas, tornando-a um problema grave em poucas semanas.
O tratamento químico localizado é a melhor solução para o controle imediato, com visitas posteriores para monitoramentos e aplicações em gel. Por possuir muita facilidade em serem transportadas em mercadorias, seja ela em caixas de supermercados ou hortifrúti, podem re-infestar os locais facilmente, portanto um controle integrado com boas práticas de manipulação mais reparos em locais com sensibilidade auxiliam na diminuição de acessos para a proliferação desta espécie.
Periplaneta Americana - Permanece a maior parte de sua vida no esgoto, saindo somente em horários noturnos e quando não há disponibilidade de alimento nestes locais. Uma fêmea madura ovopõe aproximadamente 15 ovos em uma ooteca, carregando consigo até que encontre um local seguro, esse comportamento garante um grande sucesso de sobrevivência de sua prole.
Controle de Periplaneta Americana – O tratamento químico também é a melhor solução, porém não há a necessidade de especificar o local de aplicação, desde que seja realizado nos pontos em que habitam. Podem re-infestar um local após grandes quantidades de chuvas, trazendo indivíduos que não deveriam estar naquele local, por este motivo um controle adequado e constante elimina a possibilidade de acesso e acomodação por estas pragas.
Os cupins são insetos coloniais com altíssima capacidade de proliferativa, estão sempre associados à locais com farta disponibilidade de celulose (madeira e/ou papel), podendo agir de maneira estratégica de acordo com as necessidades, se movimentando para outros locais a procura de alimento ou atacando vorazmente quando a oferta de alimento é farta. Se não fosse o bastante, nos primeiros meses da primavera, a colônia envia indivíduos alados (aleluias ou siriri), para diversificação genética, formando uma nova colônia distinta da original.
Criptotermes Brevis – Inseto colonial, regido por uma rainha protegida no termiteiro. Geralmente infestam as madeiras pontualmente. Enquanto houver fartura de alimento, haverá o desenvolvimento da infestação. Geralmente um tratamento químico no madeiramento controla a infestação e previne contra futuras investidas.
Sua rainha ovopõe 1.000 ovos por dia, sua dispersão pode ocorrer gradativamente, abrangendo de 100 a 3.000 metros de distancia do foco original, podendo haver a criação de sub-colônias conforme a oferta de alimento. Caso o local infestado possua as condições adequadas, podem comprometer seriamente móveis, portas, forros e até mesmo ripas de sustentação de telhas.
Coptotermes Havilandi – Inseto colonial, regido por uma rainha protegida no termiteiro. Desenvolvimento da colônia se dá pelo solo, podendo percorrer grandes perímetros de distância do termiteiro original.
Sua rainha ovopõe 1.000 ovos por dia, sua dispersão pode ocorrer gradativamente, abrangendo de 100 a 3.000 metros de distancia do foco original, podendo haver a criação de sub-colônias conforme a oferta de alimento.
Nos dias de hoje a construção civil criou um contato muito grande nos caminhos em que estes animais percorrem, e como existe fartura de celulose nestes locais, há o interesse pelo cupim. No caso do Cupim de solo, apenas o tratamento no madeiramento não resolve o problema, pois eles possuem o comportamento de mudança de rota ou divisão de caminhos.... Na segunda hipótese, o problema pode se agravar ainda mais. Para isto devemos realizar o que chamamos de Barreira química.
Devido sua grande diversidade, as formigas possuem importância econômica em setores variados, tais como, deterioração de vegetais, contaminações graves em hospitais e alimentos e até acidentes fatais, e no perímetro urbanos, as mais importantes são:
Solenopsis invicta – A formiga lava-pés vive geralmente em jardins, gramados e qualquer lugar que possa formar o formigueiro clássico de terra em forma de cone. Esta espécie possui um comportamento de proteção que injuria gravemente quem tem contato com sua colônia, onde a maior parte dos soldados ferroam simultaneamente o invasor, podendo levá-lo a morte, inclusive seres humanos com maior sensibilidade.
Tapinoma Melanocephalum – Conhecemos muitos animais coloniais distribuídos pelos ecossistemas, principalmente os insetos (as abelhas, os cupins e as formigas), podem se reproduzir aos milhares em apenas um dia, isto se deve ao grande trunfo em comum, possuírem uma rainha. A Rainha determina a quantidade e qual a função de cada indivíduo da colônia, e como em qualquer reinado, ela possui uma diversidade de sistemas para sua proteção, a de seus subordinados e consequentemente, vida longa à rainha!!! Um detalhe muito importante no caso da formiga Tapinoma, ou se preferir, formiga fantasma, é o fato de ser uma das poucas a conviverem com várias rainhas numa mesma colônia. Seria o mesmo que termos várias presidentes do país e/ou Elisabeth’s, já imaginou?
Controle Preventivo
1- Ensacar copos de café, embalagens de qualquer tipo de alimento;
2- Higienização periódica de bancadas e equipamentos que gere resquícios de alimento (ex.: Cafeteira e máquina de refrigerante);
3- Manter a ordem destes locais, no princípio básico de Mamãe, sujou limpou;
4- Se for irresistível, guardar alimentos em gavetas protegidos, ou em embalagens plásticas de armazenamento;
5- Não deixar sacos de lixo de um dia para o outro;
6- O resto a Ecoprag consegue resolver.
A espécie Aedes Aegypti foi descrita primeiramente como inseto proveniente do continente africano, porém com a frequência de navios utilizados na escravidão este inseto tornou-se conhecido em muitos países não só pelo incomodo de suas picadas, mas também como vetor urbano de muitas doenças virais. Nesta espécie somente as fêmeas são hematófagas e atacam preferencialmente os seres humanos (os machos são herbívoros), sua cópula ocorre ao ar livre sem restrições sazonais, o que aumentam as chances de sucesso da espécie, porém as fêmeas possuíam muita dificuldade para conseguir o sucesso reprodutivo até que com a construção civil e o desenvolvimento social do homem que permitiu um ambiente favorável. Uma fêmea de Aedes aegypti consegue o sucesso reprodutivo somente ovopondo em locais com água limpa e parada, sendo assim pneus, caixas d’água, poços abertos, pratos de plantas e muitos outros reservatórios foram propiciado pelo homem.
1 - Ovopõem em água limpa e parada;
2 - Coloração escura com faixas brancas no dorso;
3 - Transmissores da dengue e febre amarela urbana;
4 - Geralmente ataca no período diurno ou crepuscular;
1 - Ovopõem em água suja e corrente;
2 - Marrom e sem faixas no dorso;
3 - Transmissor da filariose no Brasil;
4 - Geralmente ataca no período diurno ou crepuscular; Ataque noturno;
Vírus da Dengue
O vírus Flavivírus (o Vírus do dengue) vem sendo muito estudado por suas variações e riscos que o infectado pode correr. Podendo expressar sintomas brandos até risco de vida. Uma vez infectado pelo Flavivírus o Aedes aegypti pode distribui-lo de pessoa para pessoa pela picada, o que agrava sua dispersão, visto que nos dias de hoje podemos nos locomover facilmente para outros estados e até países.
Sintomas
Forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Havendo a possibilidade de desenvolvimento da dengue hemorrágica.
Referencias: http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/sobreovirus.html
Chikungunya
Os primeiros casos do vírus CHIKV no Brasil foram apontados Outubro de 2014 nas regiões Norte e Nordeste. Ainda não se sabe muito sobre seu comportamento, mas sua dispersão é muito parecida com a do Flavivírus.
Diferente do vírus da Dengue, não há notificações de uma variação hemorrágica, mas seus sintomas podem persistir por um tempo maior.
Sintomas
Os sintomas podem se manifestar de dois a Febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
Referências: http://drauziovarella.com.br/drauzio/chicungunha
Zica Vírus
O Vírus foi detectado originalmente na África em 1947, Mas somente em 2014 se tornou economicamente importante em nosso país, devido aos casos que vem aumentando a cada ano. Em pessoas comuns, o quadro clinico geralmente desaparecem de 3 a 7 dias. Porém há grande risco de contaminação está por conta das gestantes, podendo gerar má-formação em fetos, desde os primeiros dias de gravidez até o nascimento.
Microcefalia
A microcefalia é a má formação cerebral do feto, diminuindo o tamanho esperado da circunferência cefálica. Pode ser desenvolvida de outras maneiras, como: radiação, uso de álcool e outras. Mas a questão é que o Zika vírus também pode causar a má formação. Não é comprovado que toda gestação afetada pelo Zika vírus desenvolve o quadro infeccioso, mas a questão é tratar a possibilidade de que isso possa ocorrer.
Prevenção
Não há possibilidades de transmissão das doenças (exceto do Zika Virus que possui outros meios de transmissão) sem a presença do mosquito, por esse motivo atitudes coletivas, principalmente com a participação da saúde publica regional diminui os casos, pois não havendo o vetor do vírus, ele não perpetuará mesmo presente na região.
Prevenção Individual
Uso de repelentes;
Aplicações químicas em residências (empresa especializada);
Instalação de telas;
Referencias: http://www5.usp.br/103354/cartilha-tira-duvidas-de-gestantes-sobre-o-virus-zika/
Combatendo o Mosquito da Dengue
A Proliferação da espécie, uma ótima atitude é inibir a eclosão dos ovos, portanto temos que nos atentar a locais que comumente recebem água limpa seja por meio de distribuição coletiva ou por chuva. Somente com a conscientização e informações sobre os riscos que corremos, aliado ao controle químico periódico nos locais de risco é que podemos nos tranquilizar quanto a dissipação da doença em nossa região.
Como Reconhecer o Foco do Problema
Efetuando inspeções periódicas, identificando larva do Mosquito que podem estar em águas limpas após alguns dias de chuva.
Eliminar qualquer possibilidade de acumulo de água limpa e parada.
Os escorpiões são artrópodes pertencentes à classe Aracnida e ordem Scorpiones, de distribuição geográfica bastante ampla, presentes em todos os continentes exceto nos polos.
Existem cerca de 1600 espécies de escorpiões conhecidas, apenas 25 delas podem causar acidentes mortais, três das quais ocorrem no Brasil, são elas: Tityus serrulatus, Tityus bahienses e Tityus stigmurus sendo que esse último só ocorre na região nordeste do país. Dessas três espécies, duas ganham destaque, o Tityus bahienses (escorpião marrom) e Tityus serrulatus (escorpião amarelo), comuns em meio urbano.
Os escorpiões são aracnídeos de atividade noturna que inoculam veneno pelo ferrão, sendo considerados animais peçonhentos. Ocultam-se durante o dia em locais sombreados e úmidos, troncos de árvores, pedras, tijolos, frestas de muros, lajes de túmulos, lenha empilhada, acumulo de material em geral. O manuseio inadequado de materiais de construção e entulho aumentam as chances de acidentes, assim como dentro de casa, podem se esconder entre roupas e calçados.
Como todo animal, desempenha um papel importante no equilíbrio ecológico, pois é predador de insetos e outros pequenos animais. Insetos, aranhas e outros escorpiões fazem parte de sua dieta. Pequenos vertebrados são bem aceitos. No meio urbano seu principal alimento é a barata.
Os escorpiões têm como inimigos naturais as corujas, gaviões, galinhas, seriemas, camundongos, quatis, macacos, lagartos, sapos, formigas, lacraias, algumas espécies de aranhas, e outros escorpiões. A fêmea é vivípara, ou seja, sua prole nasce por meio de parto (como os seres humanos), podendo a duração da gestação ser de dois a três meses dependendo da espécie. Uma ninhada pode ter até 20 indivíduos, os quais ficam nas costas da mãe até estarem aptos a conseguir seu próprio alimento. Em cerca de um ano atingem a fase adulta e têm uma longevidade de até quatro anos.
O crescimento desordenado de importantes centros urbanos propicia condições cada vez mais favoráveis à proliferação desses animais que são difíceis de serem localizados, pois permanecem imóveis e escondidos em lugares escuros durante o dia e por muitas vezes parecem mortos. Esse comportamento é uma das causas de frequentes acidentes.
Tityus Serrulatus – Popularmente conhecido como escorpião amarelo, só apresenta indivíduos fêmeas. Sua reprodução é partenogenética, ou seja, seus óvulos não são fecundados por machos (inexistentes na natureza). Dando origem a novas fêmeas. Apresenta o corpo de coloração marrom amarelada e a cauda serrilhada no 3° e 4° segmentos, medem entre 6 e 7 cm de comprimento; presença de um espinho sob o ferrão. É a espécie mais comum e com o veneno mais potente. É de grande importância médica uma vez que seu veneno tem ação neurotóxica. No homem age no sistema nervoso periférico, causando dor intensa, hipotermia, taquicardia e, em alguns casos convulsões.
Tityus Bahienses – Reprodução sexuada ocorrendo machos e fêmeas na natureza. A coloração corporal predominante é o marrom, com o tronco escuro e sem manchas; ausência de serrilhas; presença de um espinho sob o ferrão.
Medidas Preventivas
1 - Manter limpos, quintais, sótãos, garagens e depósitos, evitando acúmulo de folhas secas, lixo e demais matérias como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
2 - Ao manusear matérias de construção, usar luvas de raspa de couro e calçados;
3 - Rebocar paredes e muros que apresentem vãos e frestas;
4 - Vedar soleiras de portas com rolos de areia;
5 - Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
6 - Acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos que servem de alimento aos escorpiões;
7 - Realizar roçagem de terrenos;
8 - Manter berços e camas afastados das paredes;
9 - Examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.
Os pombos sempre foram vistos como animais pacíficos e de fácil convívio com os seres humanos, por estes motivos é comum encontrarmos pessoas alimentando estes animais em praças e cidades turísticas, esta espécie de ave se beneficiou com a atitude e os novos perfis de moradia, passando a instalar-se nestes locais. Com o passar dos anos eles foram se desenvolvendo e aglomerando-se em forros de residências, indústrias e qualquer edificação que possuam acessos e tranquilidade, a partir deste momento começaram os prejuízos.
A proximidade com o homem se tornou um problema, pois suas fezes/urina (rica em ácido úrico) além de degradar monumentos e pinturas, corroem equipamentos, e principalmente possuem contaminantes como bactérias e fungos causadores de graves enfermidades ao ser humano.
Criptococose – É adquirida através da inalação do fungo Cryptococus neoformans veiculado pelas fezes (principalmente secas), apresentando algumas variações de meningite.
Histoplasmose – Os esporos (forma de dispersão de fungos) de Histoplasma capsulatum são veiculados da mesma forma dos Cryptococus, porém seus sintomas são mais sutis, atacando os pulmões, o que pode ser mais grave dependendo do caso.
Salmonelose – Consumo da bactéria Salmonella ssp em alimentos mal higienizados contaminados por fezes de pombos.
Clamidiose, Dermatite e alergias – Presença de Bactérias, Ácaros e resquícios de ninhos podem ser responsáveis por problemas crônicos que muitas vezes crianças desenvolvem e médicos não conseguem diagnosticar por não possuir informações sobre o caso.
Importante – Para qualquer aproximação a pontos onde haja fezes, penas e ninhos de pombos é necessário o uso de máscaras, e equipamentos de proteção individual, que impeçam o contato com bactérias, fungos e ácaros, a aplicação de bactericidas e fungicidas são imprescindíveis, é importante também umedecer o local para que os esporos e bactéria não suspendam no ar e contaminem pessoas desavisadas.
OS POMBOS NÃO SÃO CONSIDERADOS PRAGAS URBANAS, PORTANTO ELIMINÁ-LOS É CRIME AMBIENTAL, POR ESTE MOTIVO EXISTEM TÉCNICAS DE MANEJO DE POMBOS.